Matterhorn: 7 curiosidades sobre a famosa montanha alpina
As belezas montanhosas
Matterhorn (ou Monte Cervino, em italiano) é uma das montanhas mais famosas do mundo. Com seu cume a 4.478 metros acima do nível do mar, o pico rochoso fica nos Alpes e atravessa a fronteira entre a Suíça e a Itália. Suas quatro faces formam paisagens de neve fascinantes, o que atrai muitos turistas à região todos os anos – principalmente aqueles que são apaixonados por viagem e fotografia.
A imagem da montanha é tão emblemática que já foi usada em diversas campanhas publicitárias e até serviu de inspiração para a marca de um tradicional chocolate suiço. Ficou com vontade de saber mais sobre o Matterhorn e suas belezas? Então, confira, a seguir, 7 curiosidades sobre esse monte lendário.
1. Cada face do Matterhorn aponta para um ponto cardeal
Localizada entre a estação italiana de Breuil-Cervinia e a vila suíça de Zermatt, Matterhorn se formou há milhões de anos, quando várias massas de terra colidiram umas com as outras, forçando o solo a subir.
Um fato curioso é que seu pico em forma de pirâmide tem quatro faces, e cada lado aponta para um dos pontos cardeais da Terra. Sendo assim, dependendo do ângulo da montanha, você consegue descobrir se está ao norte, sul, leste ou oeste. Enquanto os paredões ao norte e leste estão voltados para a Suíça, o sul aponta para o lado da Itália. Já o oeste tem vista para a fronteira suíço-italiana.
2. Matterhorn já foi iluminada com a bandeira do Brasil
Cartão-postal da Suíça, a montanha Matterhorn já foi iluminada com a bandeira do Brasil e de muitos outros países. A homenagem aconteceu em 2020, em uma ação de solidariedade às nações que enfrentavam a pandemia do novo coronavírus. O projeto tinha como lema “luz é esperança” e homenageava as vítimas e os profissionais de saúde que atuam na linha de frente da crise.
A ideia de projetar as bandeiras na famosa montanha nevada veio da imagem de força e estabilidade que Matterhorn transmite. Segundo declaração do órgão de turismo de Zermatt, a sociedade, tão forte quanto o monte, deve se manter unida e ancorada para superar o momento difícil.
3. Matterhorn possui uma forte relação com a publicidade
Uma das principais características do Matterhorn é o seu pico triangular. O formato é tão diferenciado que se tornou um dos símbolos da Suíça e de diversos produtos feitos no país. Sua silhueta já foi usada em logotipos de cerveja, queijos, espuma de barbear, lápis de cor, entre outros materiais de campanhas publicitárias.
A montanha também faz parte da identidade visual do Toblerone, um dos chocolates suíços mais tradicionais, inspirando o formato e o design da embalagem.
4. Matterhorn é a paisagem mais popular dos Alpes
A vista do Matterhorn, na Suíça, é a paisagem mais popular da região dos Alpes. Basta dar uma pesquisada em cartões postais, selos ou fotos relacionados às regiões alpinas no velho continente para, quase sempre, encontrar a imagem do Matterhorn ou de alguma área com o monte ao fundo.
Com tantos registros, não é por acaso que Matterhorn detém o título de montanha mais fotografada do mundo. Os órgãos de turismo calculam que mais de 100 milhões de fotos são tiradas anualmente (só no lado suíço!). O fascínio que seu pico triangular causa nas pessoas é, de fato, enorme.
5. Na base da montanha há um hotel de gelo
Na cidade de Zermatt você encontra o Iglu-Dorf, um lugar onde absolutamente tudo é feito de gelo e neve. O complexo é considerado a maior vila de iglus do mundo e funciona como um ponto de encontro entre esquiadores e turistas, já que fica na base do Matterhorn e oferece um panorama único da montanha.
Embora pareça inusitado, é possível se hospedar no hotel – desde que você tenha coragem para dormir nas camas feitas de gelo. Para completar a experiência, do lado de fora há um pátio com restaurante e bar de gelo que serve bebidas quentes e alcoólicas para aliviar o frio dos visitantes.
6. Existe uma cruz de metal no topo da montanha suíça
As montanhas suíças são um encanto para montanhistas de todo o mundo, mas escalar o Matterhorn, particularmente, pode ser uma aventura difícil e arriscada. A rocha é um gnaisse em ruínas que, combinado com o severo ângulo de inclinação, força o alpinista a manter constantemente o equilíbrio perfeito.
A primeira expedição, em 1865, ceifou a vida quatro dos sete alpinistas que participaram da subida. Desde então, cerca de 500 pessoas morreram tentando escalar o monte – uma média de três a quatro por ano. Uma Cruz de metal foi colocada no topo para homenagear aqueles que perderam a vida na montanha.
7. Lucy Walker foi a primeira mulher a chegar ao cume
A britânica Lucy Walker foi a primeira mulher a chegar ao topo do Matterhorn, em 1871. Contudo, a alpinista teve que batalhar muito para conseguir escalar a montanha mais famosa dos Alpes. Além de enfrentar a desconfiança e a falta de apoio dos montanhistas homens, Lucy se viu diante de uma competição com a alpinista americana Marguerite Brevoort, que já planejava uma expedição há muito tempo e tinha a ambição de ser a primeira mulher a chegar ao pico.
Ao descobrir os planos da colega, Walker viajou até a cidade de Zermatt e começou uma expedição pela montanha junto com um grupo de montanhistas, alcançando o cume no dia 21 de julho. Alguns dias depois, Brevoort também se desafiou e fez uma escalada bem-sucedida ao topo do Matterhorn.
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